Você com certeza já ouviu falar de créditos de carbono, mas você realmente sabe o que eles são? Como as algas e os bioplásticos podem contribuir para este mercado em pleno crescimento? Neste artigo, voltamos nossa atenção para um conceito essencial, tanto para a preservação do nosso planeta quanto para a sobrevivência de nossa espécie: os créditos de carbono.
Para que surgiu o crédito de carbono?
Os créditos de carbono surgiram como um mecanismo de mercado que busca recompensar países ou empresas que realizam ações efetivas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Estas ações podem abranger diversas estratégias, desde o plantio de árvores e a utilização de energia limpa, até o investimento em tecnologias mais eficientes que minimizem o impacto ambiental. No entanto, é importante destacar que a luta contra a catástrofe climática é uma questão complexa e multifacetada.
Não há uma solução única que resolva essa crise iminente. Esta luta exige uma combinação de cooperação e comprometimento dos principais emissores de gases de efeito estufa, tanto em escala nacional quanto separadamente em cada empresa ou indivíduo, além do envolvimento ativo de fornecedores de soluções tecnológicas, técnicas e biológicas.
Como funciona no Brasil?
Dentro deste cenário global, o Brasil se destaca por seu vasto potencial para a obtenção de créditos de carbono. Rico em recursos naturais, como a Floresta Amazônica, uma das maiores do mundo, sua extensa área costeira e a abundância de luz solar e vento, o país tem uma capacidade inigualável para a produção de energia limpa. Contudo, enfrenta-se uma série de desafios, como queimadas, desmatamento e mineração ilegais, que prejudicam o meio ambiente e contribuem para o aquecimento global.
Aqui nos deparamos com um paradoxo interessante e preocupante: enquanto o crescimento das plantas se mostra como o meio mais eficiente de sequestrar o carbono da atmosfera, no Brasil, essa mesma atividade tem sido a principal causa das emissões de gases de efeito estufa. As razões são diversas e incluem queimadas, desmatamento ilegal e dificuldades na implementação eficaz de leis em um país de proporções continentais.
No entanto, é crucial esclarecer um equívoco comum: a ideia de que o Brasil está degradando sua biodiversidade exclusivamente para promover o desenvolvimento econômico através da produção de commodities agrícolas.
Na verdade, alguns gigantes do agronegócio já estão se mobilizando para melhorar suas cadeias produtivas, tornando-as cada vez mais rastreáveis e assumindo compromissos voluntários de descarbonização. Os créditos de carbono, portanto, não devem ser vistos como um "passe livre" para poluir. Pelo contrário, eles existem para motivar e recompensar quem está contribuindo de forma significativa para a preservação do meio ambiente.
Ao precificar uma externalidade positiva, como o sequestro de carbono, os créditos de carbono incentivam práticas mais sustentáveis e responsáveis.
O impacto positivo das Algas marinhas e o Bioplástico
Aqui, entram em cena as algas marinhas, essas pequenas maravilhas do oceano. Elas têm a incrível capacidade de absorver mais gases de efeito estufa do que as plantas terrestres e não trazem os mesmos problemas associados ao desmatamento ou às queimadas. Investir em algas marinhas é, portanto, uma estratégia inteligente para ganhar créditos de carbono e, ao mesmo tempo, proteger nosso planeta. Além disso, a produção de bioplásticos biodegradáveis surge como outra maneira eficiente de obter créditos de carbono.
Diferentemente do plástico comum, que é um grande vilão para o meio ambiente, o bioplástico biodegradável é feito de materiais naturais que se decompõem facilmente, sem deixar resíduos tóxicos. Além disso, sua produção contribui para a absorção de gases poluentes.
Na Grisea, nosso objetivo principal é buscar maneiras inovadoras e sustentáveis de contribuir para a preservação do nosso planeta para as gerações futuras. Estamos empenhados em desenvolver soluções que não só minimizem o impacto ambiental, mas também incentivem a conservação e a sustentabilidade. Convidamos você a se juntar a nós nessa jornada, pois acreditamos que juntos podemos fazer uma diferença significativa na luta contra as mudanças climáticas e na construção de um futuro mais verde e sustentável.
Conteúdo e redação por:
Felipe Teixeira
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